20 de novembro de 2009

matar o vicio







Aproveitar a folga, e também o tempo que assim quis deixar ir até ao mar.
Passei na casa de pesca da zona (BALANZOL), levei umas sardinhas e mais um balde de engodo de ouriço, sem saber bem para aonde iria, resolvi ir até as azenhas do mar.
Vi como estava o mar e procurei um lugar vazio aonde pudesse matar o vicio.
Visto que só levava as canas de boia, procurei o pesqueiro aonde pudesse estar mais perto da agua.
Montei um pião, visto o mar ter força, fiz o engodo engodei um pouco e vai de lançar o pião e esperar que alguns sargos encostassem.
Mas o mar ainda por cima estava a correr a norte e começava a fazer algum vento e o mar a levantar também e a ganhar força, o que me fez retirar dequele pesqueiro passado uma hora.
Sem muitas mais alternativas resolvi fazer o resto da pesca, mesmo só para matar o tempo, e pescar a uma altura ja bastante elevada (50mt´s) só para não ir para casa muito cedo e aproveitar o resto da minha folga.
Ainda consegui sacar dois sargos e já algumas salemas que tirei a custo devido á altura em que me encontrava.
No fim deu 3 salemas e 2 sargos e matei o vicio e ganhei animo para mais uma semana de trabalho que se aproxima.
Ficam aqui algumas fotos tiradas com o telemovel.

17 de novembro de 2009


A VISION ONETEN SW é o modelo concebido para pesca no mar. Está equipado com três anzóis Permasteel resistentes à água salgada (frente e trás: normais; meio: KATSUAGE) e com pesos de Tungsténio, ultra longos e precisos, o que torna o lançamento seguro e certeiro. Para pesca de margem ou pesca no mar, no geral. Aprecie a resposta imediata e directa da ONETEN SW ao seu trabalho com a cana, devido ao sistema duplo de pesos de tungsténio, especificamente desenvolvido para a ONETEN SW.

13 de novembro de 2009

ROBALO


European seabass

dicentrarchus labrax
ordem: perciformes
Como todos os pescadores desportivos bem sabem, o robalo é um dos grandes campeões da pesca desportiva, dos mais apreciados tanto na pesca como na mesa. A sua beleza natural e dimensões que pode atingir fazem dele um dos melhores troféus de pesca. Quem não sonha com a captura de um belo robalo cada vez que sai para a pesca? E em que história de pescador não aparece um robalo de vários quilos? E os segredos que os pescadores de robalos guardam só para si e seus amigos mais próximos?
É um peixe que aparece habitualmente junto à costa onde a ondulação varre as praias e nas zonas rochosas onde a agitação do mar produz "águas brancas", e também em estuários e rios, onde procura águas de menor salinidade mais adequadas à conclusão do seu ciclo reprodutivo, normalmente entre Novembro e Março. Pode ser encontrado em toda a costa portuguesa ainda com relativa abundância. Trata-se de um predador voraz e imprevisível que se alimenta de peixes e crustáceos, com especial predilecção pelo camarão, alternando períodos de extrema voracidade com desconfiança e desinteresse pelos iscos e amostras, transformando assim a sua pesca num verdadeiro desafio, numa verdadeira paixão, exigindo do pescador conhecimento e experiência - o robalo é um peixe de luta e caça - os predadores são os peixes mais inteligentes, já que usam todos os seus sentidos na detecção e captura das presas!
É um peixe verdadeiramente elegante, com uma silhueta emblemática e uma poderosa barbatana caudal. De cor cinzenta/prateada reluzente e abdomén esbranquiçado, cabeça forte e boca grande com dentes finos e ponteagudos e opérculos com dois espinhos - que por vezes causam ferimentos ao pescador quando desferram o peixe. Pode atingir cerca de 1m e 20cm de comprimento e cerca de 15 quilos de peso.
É um nadador extraordinário, muito ágil e rápido - enquanto jovem desloca-se normalmente em grandes cardumes de peixes c/ o mesmo tamanho, tornando-se mais solitário à medida que vai crescendo. Muda o seu comportamento com muita facilidade e as alterações ambientais (vento, movimento da maré, temperatura, transparência da água, luminosidade e pressão atmosférica) interferem consideravelmente no seu comportamento.

Nomes populares: robalo, robalete, robalote, cachaço, chaliço (aparece frequentemente na nossa costa uma espécie semelhante (dicentrarchus punctatus), vulgarmente chamada robalo mosqueado ou sarapintado ou baila - trata-se de um peixe muito parecido e da mesma família do robalo, com manchas ou pontos negros no corpo, mas de menor tamanho, não ultrapassando os 60 cm.

Época para pesca: todo o ano, principalmente entre Setembro e Abril. A pesca tem habitualmente melhores resultados durante o período diurno, c/ a Lua em quarto crescente ou quarto minguante e com a maré na vazante sem a água muito fria, pois prefere as águas mais quentes (entre 20 e 25 graus C), embora suporte temperaturas desde os 2 graus C até aos 34 graus C - mas parece alimentar-se só em águas de temperatura superior aos 7 graus C. Com a a água a uma temperatura superior a 21 graus torna-se activo à superfície - abaixo desta e até aos 15 graus é encontrado a meia água e no fundo!
Para a pesca do robalo tem particular importância o estado do mar, as condições meteorológicas, a hora do dia, a altura da maré, a fase da lua e....a experiência do pescador! Note que o robalo utiliza muitas vezes, como forma de captura da presa a sucção, seguida da mordida - é por isso necessário estar atento para não se retirar o isco da boca do peixe na altura do "esticão" - obviamente este problema não se põe na pesca ao corrico...
Tenha em atenção que a medida mínima permitida na captura de robalos é 36 cm - e que só se a mesma for cumprida se pode continuar a contar com a presença desta espécie, e até mesmo aumentar a sua população.

Técnicas de pesca: São várias as técnicas utilizadas para a pesca do robalo - desde a pesca à bóia, c/ bóia de água (buldo), c/ chumbada (fundo) até ao surf casting e spinning, conforme a zona em que se pesca e o gosto do pescador - isto quando se pesca de terra. De barco a melhor forma é ao corrico ou spinning.
Iscos: caranguejo mole, lingueirão, camarão/camarinha, sardinha, buzios, camarão da pedra vivo, casulo e ganso, mexilhão, etc, até às amostras artificiais. Atenção ... o robalo prefere o isco vivo - e os seus hábitos alimentares mudam consoante os locais e as épocas do ano.

SARGO


Diplodus sargus cadenati
família - sparoidae
ordem - perciformes
sargus vulgaris, sargus annularis, sargus rondelet, archosargus probatocephalus, anisotremus, etc
São peixes de corpo oblongo/oval c/ escamas geralmente dentadas, barbatana dorsal c/ uma parte espinhosa e uma parte mole e anal c/ 3 espinhos, céu da boca quase sempre liso e dentição muito completa, com incisivos cortantes (dispostos numa única ordem, truncados nas extremidades)e os dentes posteriores arredondados (molares), inseridos por várias ordens. Os sargos dividem-se em mais de trinta espécies semelhantes, e estão espalhados pelo Mediterrâneo, Atlântico, costa leste dos E.U.A., América do Sul e Mar Vermelho. São peixes essencialmente costeiros, que podem ser encontrados até aos 50 metros de profundidade, preferindo fundos de pedra, coral ou outros que lhes proporcionem frestas e tocas onde se costumam abrigar, sendo normalmente mais activos durante a noite. Alimentam-se de moluscos (que podem arrancar das pedras e triturar c/ os dentes) e crustáceos. O período de reprodução é entre os meses de Janeiro a Março. Extremamente astucioso e desconfiado, nunca vive em cardumes quando adulto, ao contrário dos jovens que vivem em cardumes de pequena dimensão. Quando fisgados procuram refugiar-se entre as pedras ou em tocas e tentam cortar a linha onde estão presos. Há relatos de sargos com cerca de um metro e dez a doze quilos (parece haver algum exagero nestas descrições, que acreditamos terem muitas dezenas de anos) - actualmente, e reportando-nos a Portugal, os maiores sargos já capturados nunca excederam os 30/35 cm e os 2 a 3 quilos de peso, tamanho já considerável e invulgar nas nossas costas, onde os maiores exemplares geralmente não ultrapassam 1 a 1,5 quilos ( e um bicho destes é uma festa e não é p/ qualquer um...) Para isco o camarão fresco, caranguejo mole, ameijoa e canivetes, mas também se apanham com a minhoca casulo e ganso e outros... Pesca-se à bóia ou ao fundo. Carne muito saborosa e não explorada comercialmente.

PARGO


Common seabream

pagrus pagrus

FAMÍLIA: sparidae



Da mesma família do sargo e dourada, o pargo é uma das espécies preferidas pelos apreciadores de peixe. Há muitas variantes de pargo, sendo o mais vulgar nas nossas costas o pargo de cor avermelhada (pargo rosa). Ainda relativamente frequente no nosso litoral atlântico, Açores e Madeira. Prefere fundos de pedra ou coral e vive normalmente desde a costa até aos 250 metros de profundidade. Oferece bastante luta quando ferrado, lutando até à superfície. Vive em cardumes e tem o dorso avermelhado com o ventre mais claro - muitas vezes quando capturados ficam com o corpo malhado. Atingem os 8 /10 quilos e os 60 cm. Peixe de fundo, alimenta-se de crustáceos e moluscos - para isco pode também usar-se a sardinha ou pedaços de peixe. Tem valor comercial em Portugal, onde é muito apreciado.

DOURADA


DOURADA
()
Gilt-head seabream
chrysophrys aurata
Sparus auratus
família: sparidae
As douradas (são da família dos sargos, pargos, bogas e gorazes), têm o corpo oblongo, coberto de escamas geralmente dentadas. Têm três espinhos na barbatana anal. O céu da boca é liso e possuem uma dentição característica, com dentes incisivos cortantes (4 ou 6 em cada maxila) e os posteriores arredondados (em três fiadas). Esta dentição permite-lhe partir as conchas grossas dos moluscos de que se alimentam. Habitam os mares tropicais e temperados (nas partes mais quentes), sendo relativamente abundante no Mediterrâneo e Atlântico, na costa portuguesa. Peixe sedentário e solitário, pode também enquadrar-se em pequenos cardumes.
Vive normalmente próximo das costas e desova no Verão - é um peixe essencialmente carnívoro, mas muito tímido. Pode atingir 1 metro ou mais de comprimento e mais de 15 quilos de peso. A sua carne é um pouco seca mas de um gosto excelente. Aparece até aos 150 metros de profundidade, mas é entre os 25 e 30 metros que se sente mais à vontade.
A sua pesca ideal é ao fundo ( com muito calor escondem-se ) e o isco.... canivetes, camarão e sardinha, ameijoa e berbigão, caranguejo mole....mas claro que também vai ao ganso e casulo e não só!!!! Dá uma boa luta quando ferrada!!!
Peso máximo registado 19 quilos - Comprimento - 1m 50cm - Idade - 11 anos

8 de novembro de 2009


7 de novembro de 2009

1 de novembro de 2009

MAIS UM CONVIVIO











Finalmente depois de acabar o nosso curso de maquinista, e para relaxar depois de dois meses de estudo, matéria e noites, combinamos fazer uma pesca á boia, não pelo peixe mas pelo convivio, numa de descomprimir. Fomos aepnas 4, visto alguns terem ja compromissos.
Como o mar também não estava para brincadeiras, resolvemos ir para os lados do farol da guia, fazer o petisco.
Foi um espetaculo, desde começar a fazer as brasas, sempre na risota, relembrando alguns acontecimentos mais relevantes que se passaram no curso, depois misturando algumas historias de pescarias, sempre numa amena cavaqueira.
Depois de ja estarmos mais que empaturrados de febras, entremeadas, chouriço e também farinheira, e algumas cervejolas, resolvemos procurar outro pesqueiro visto ali ser impossivel fazer a nossa pesca de boia.
Fomos então até ao inatel, quanto mais não fosse para gastar o engodo e desmoer o jantar. deu uns toques, poucos, visto o peixe tambem por aqueles lados ser de fraco tamanho, mas deu para brincar um pouco, que era o que mais interessava, e no meio de mais algumas histórias de pesca, mais umas risadas.
Foi uma noite excelente, fechando finalmente o nosso curso de maquinistas em grande.
Agora é só esperar pelas folgas e começar tudo de novo, nas mais variadas pescarias, seja no surfcasting, seja á boia ou mesmo ao spinning.
Um abraço a todos, e parabéns também.......até á proxima pescaria...