


Os vigilantes receberam instruções para “sempre que avistarem algum exemplar tentarem recolhê-lo usando luvas, sem nunca lhes tocar”.
Ao final de terça-feira e de ontem voltaram a aparecer mais caravelas portuguesas na costa da Foz do Arelho, levando a nova intervenção dos vigilantes, alertados pelos próprios banhistas. A Capitania do porto de Peniche vai continuar a acompanhar a situação.
Na semana passada foram avistadas mais caravelas portuguesas entre, Peniche de Cima e Cova de Alfarroba, no concelho de Peniche, e em Santa Cruz, Torres Vedras, embora em pequenas quantidades.
As alterações climáticas e a subida da temperatura do mar, podem ajudar a explicar o aparecimneto deste organismo na costa portuguesa.
APARÊNCIA ATRACTIVA
Por causa das suas cores azul e violeta e aspecto, têm uma aparência atractiva, sobretudo para as crianças. No ano passado nas praias da região Oeste foi registado o aparecimento de cerca de uma dezena destas espécies, que provocaram queimaduras em duas crianças de 4 e 10 anos, na praia de Peniche de Cima, e irritações na pele de outra, de 6 anos, na praia da Mexilhoeira, em Santa Cruz.
PLACARD COM FOTOGRAFIAS
Os nadadores salvadores da Foz do Arelho guardaram duas ‘caravelas portuguesas’ para mostrar às crianças e restantes curiosos, no sentido de sensibilizá-los a não mexerem. Os vigilantes defendem a colocação nas praias de um placard com fotografias da espécie, com informações sobre a sua perigosidade e medidas a tomar quando avistarem uma.
NÃO SE DEVE MEXER
Caso seja avistada uma ‘caravela portuguesa’ não se deve mexer. Deve-se contactar os nadadores-salvadores das concessões ou a autoridade marítima. Se ficou ferido, o uso de vinagre é um dos métodos para acalmar a dor. Se o tentáculo ainda estiver agarrado à pele convém retirar com uma pinça, luvas ou uma toalha, para evitar a libertação de mais veneno. Deve-se chamar de imediato auxílio médico.