1 de março de 2010

Autarca da Foz quer fechar aberta da Lagoa e reabrir mais a sul


O presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho aguarda por uma resposta do Ministério do Ambiente para fechar a aberta e a reabrir dias mais tarde mais a sul.

Esta proposta de Fernando Horta foi aceite pelos técnicos do LNEC, mas agora falta luz verde do Ministério do Ambiente, uma vez que na altura da moção, numa reunião em pleno areal da Foz do Arelho, não havia representantes governamentais nem do INAG que pudessem assumir tal ideia, apesar de ter apoio técnico, uma vez que o LNEC esteve presente e aceitou de bom agrado tal posição.

Recorde-se que o mar tem vindo a desbastar a margem norte, onde foram colocados sacos de areia que sucessivamente afundam e estão a ser repostos
Esta intervenção da responsabilidade do INAG, que delegou na empresa Águas do Oeste, era inicialmente para decorrer em apenas em alguns dias, mas a força do mar tem vindo a ganhar terreno e, como tal, está a decorrer há cerca de duas semanas. No terreno têm estado técnicos do LNEC que já autorizaram a construção de três pontões para protecção das margens e recentemente da frente da praia, uma vez que a caixa de visita e de acesso do emissário está em risco.

Alheios aos diversos avisos da comunidade piscatória e até do autarca da Foz do Arelho estão os responsáveis do INAG, uma vez que as soluções apontadas têm obtido outras respostas, assim como não têm estado no terreno.

Agora está em cima da mesa a solução de encerrar a aberta, com apoio técnico do LNEC, para alguns dias depois abri-la mais a sul, dando deste modo um curso normal à água dentro da Lagoa de Óbidos e devolvendo mais areia à praia da Foz do Arelho e dando consequentemente mais segurança à margem norte onde está o emissário, a avenida do mar e os bares.

Para ver está se a margem norte e os trabalhos irão aguentar até ao final desta semana, uma vez que será a altura em que se prolongam as marés vivas, com vagas a atingir os cinco metros. Até agora o mar, pela acção do mau tempo e das correntes fortes, tem vindo a desbastar a margem norte e com isso tem vindo a colocar à vista sucessivamente o emissário submarino

Com o decorrer dos dias e sem uma resposta cabal a este problema, poderá estar para breve uma catástrofe ambiental na Lagoa de Óbidos se se partir o emissário.

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